segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Assunto de Hoje:

Câncer nas Mulheres

Boa Noite Meninas,

Hoje está sendo um dia muito difícil para mim devido a descoberta de um novo câncer que minha mãe terá de enfrentar. Em 2002 ela enfrentou um câncer de mama e depois de quimioterapia e radioterapia ficou curada. Hoje quase 9 anos depois ela soube que terá de enfrentar um novo câncer, agora no intestino grosso.
Compartilhando, solidariamente com vocês, vou incluir neste post detalhes do que é um Câncer de mama e de intestino, as causas, conseqüências, e principalmente dados sobre a cura deles, é gente, o Câncer tem CURA
Qualquer um de nós está sujeitos a adquirir ele, em qualquer fase da nossa vida, por motivos diversos.
O Apoio da família, o carinho e principalmente o respeito do próximo auxilia muito para o regresso da doença e traz ânimo e força para que os doentes busquem e consigam com até mais rapidez a cura deste mal.

Uma ótima leitura.

O Câncer de Mama...

Segundo o site saudedavida.com.br o Câncer nas mulheres aumenta e Mortes por câncer de mama crescem 45% em dez anos.     (24.01.2011)http://www.saudedavida.com.br/cancer-nas-mulheres-aumenta-mortes-por-cancer-de-mama-crescem-45-em-dez-anos.html
 
Chances de cura aumentam quando o tumor é descoberto na fase inicial.

O câncer de mama no Brasil não cresce apenas em número de casos, mas também em mortes. O número de mulheres que morreram por causa da doença aumentou 45% em dez anos, saltando de 8.104, em 1999, para 11.813 em 2008. Os números são do DataSUS, do Ministério da Saúde.

O número é preocupante porque, diferente dos países desenvolvidos (que vêm controlando os índices de mortalidade), o controle do câncer de mama no Brasil esbarra em duas dificuldades: a dificuldade para tratamento e o diagnóstico tardio.

De acordo com o mastologista Marcos Desidério Ricci, do Hospital das Clínicas da USP e do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), o número de mamógrafos no Brasil é suficiente, mas somente 30% são destinados para pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), “que é a grande população que precisa”.

- O acesso ao tratamento não está disponível para todas as pacientes. É comum você diagnosticar um tumor suspeito, mas a paciente não encontra lugar para fazer uma biópsia. Ou então fica na fila para fazer uma radioterapia.

Para o presidente da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), Carlos Ruiz, outro problema é que os mamógrafos estão concentrados nas regiões Sul e Sudeste do país.
- Quando o diagnóstico é tardio, o tratamento é mais agressivo.

O envelhecimento da população brasileira e o maior número de exames realizados também são apontados pelos especialistas como razões para o aumento de mortes pela doença. Os hábitos ocidentais, como sedentarismo, obesidade e tabagismo, também têm agravado a doença nos últimos anos.
Diante disso, Ruiz lembra que as mulheres e os médicos precisam estar cientes de que os exames de mamografia para rastreamento devem começar a partir dos 40 anos.

- O diagnóstico precoce mutila menos e cura mais. Existe muita vida depois do câncer de mama, e isso está relacionado ao diagnóstico precoce.

Fonte R7


A Mamografia...
A mamografia é o exame das mamas realizado com baixa dose de raios x. É utilizado de forma preventiva para o Câncer de mama e também como método diagnóstico, quando já há a suspeita da existência de uma anomalia. O exame de mamografia é obtido através de um aparelho chamado mamógrafo.
Os benefícios da mamografia quanto a uma descoberta precoce e tratamento do câncer mamário são muito significativos, sendo muito maiores do que o risco mínimo da radiação e o desconforto que algumas mulheres sentem quando a mama é comprimida durante o exame.






Câncer de intestino Grosso (colorretal)
    
 O que é?

 Câncer do intestino grosso, ou colorretal, significa a presença de tumor maligno em alguma parte do intestino grosso (cólon ou reto). O cólon tem como função a absorção de água e nutrientes dos alimentos ingeridos, enquanto o reto funciona como um reservatório de fezes, que serão eliminadas pelo ânus.
    O câncer colorretal é o 5º mais comum no Brasil, e a maior parte dos diagnósticos é realizada em pessoas com idades entre 50 e 70 anos. Em alguns pacientes portadores de alterações genéticas, o câncer pode ocorrer antes dos 50 anos. O sexo feminino é discretamente mais afetado do que o masculino. O melhor prognóstico do câncer de intestino grosso está relacionado à prevenção e ao seu diagnóstico em fases iniciais.

    Fatores de Risco

    Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer colorretal são a dieta rica em gorduras e pobre em substâncias com fibras, o sedentarismo (ou falta de exercícios físicos), a obesidade e o tabagismo. Sendo assim, os hábitos que previnem o surgimento do câncer do intestino grosso são uma dieta pobre em gordura e rica em frutas, verduras e cereais, o abandono do tabagismo, a realização regular de exercícios físicos e a manutenção do peso ideal.
    Outros fatores de risco para o câncer colorretal são a história familiar deste tipo de câncer, principalmente de parentes próximos (avós, pais, tios, primos de 1º grau e irmãos), a presença de doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn e retocolite ulcerativa), além de doenças genéticas que causam o câncer de intestino grosso, como a polipose familiar adenomatosa e o câncer colorretal hereditário não polipóide (HNPCC).


    Como ocorre o câncer colorretal?

    O desenvolvimento do câncer colorretal ocorre de duas formas: através do surgimento de lesões pré-malignas conhecidas como pólipos intestinais, ou através de alterações genéticas e hereditárias.
    O câncer que surge a partir dos pólipos intestinais é o mais comum (85% dos casos), sendo mais freqüente no lado esquerdo do cólon (sigmóide) e no reto, e acomete pessoas acima dos 50 anos. Os pólipos são lesões benignas, em geral assintomáticas, mas que têm um potencial para a malignização, ou seja, podem se tornar câncer com o passar do tempo. O aparecimento dos pólipos deve estar relacionado aos fatores ambientais, como dieta e tabagismo. Desta forma, a melhor prevenção para o câncer colorretal é a retirada destes pólipos através de endoscopia digestiva baixa (colonoscopia). Atualmente, a colonoscopia preventiva do câncer, com o objetivo de diagnosticar e retirar estes pólipos intestinais, e está indicada para todas as pessoas acima de 50 anos.
    Aproximadamente 15% dos tumores malignos do intestino grosso estão relacionados à hereditariedade, ou seja, estão presentes em pessoas com alterações genéticas, e são mais comuns em pacientes abaixo dos 50 anos. As duas doenças mais comuns são a polipose adenomatosa familiar (PAF) e o câncer colorretal hereditário não polipóide (HNPCC). A polipose adenomatosa familiar se caracteriza pelo surgimento de milhares de pólipos pré-malignos no intestino grosso devido a um erro genético. Como estes pólipos surgem na infância e adolescência, a chance de um dos pólipos se tornar um tumor de intestino durante a vida do paciente é de 100%. Devido a isto, estes pacientes devem ser submetidos à retirada de todo intestino grosso como forma de prevenção ao câncer.
    O câncer colorretal não polipóide hereditário tem como característica não apresentar uma lesão pré-maligna (pólipo), ou seja, surge do tecido normal do intestino. Aproximadamente 70% das pessoas que apresentam esta alteração genética desenvolverão câncer colorretal durante as suas vidas. Este tipo de tumor ocorre mais comumente no lado direito do cólon, tem um crescimento rápido, e pode estar relacionado com tumores de outros órgãos, como útero, ovários, estômago, rins e intestino delgado. O diagnóstico preciso desta doença é realizado através de estudos genéticos, e o paciente deve ser submetido a colonoscopia anualmente.
    Sintomas

    Em alguns casos, o câncer colorretal não apresenta sintomas, o que reforça ainda mais a necessidade de prevenção. Os casos em que os sintomas são muito evidentes, em geral, o tumor já pode estar em fase avançada, com chances menores de cura.
    Os sintomas mais comuns são a alteração do hábito intestinal, como a diarréia e a constipação, a alteração na forma das fezes (afiladas ou em “bolinhas”), a presença de sangue vivo ou escuro (coagulado) com as fezes, dor abdominal (principalmente cólica) e distensão abdominal, presença de muco (“catarro”) nas fezes, anemia e perda de peso.
    Como se observa, os sintomas do câncer de intestino grosso são muito comuns, e não devem ser banalizados. Desta forma, os pacientes devem sempre procurar um médico para orientação. Deve-se também lembrar de que nem todo sangramento anal ou nas fezes é causado por hemorróidas.


 Prevenção e Diagnóstico

    Alguns exames são realizados para a prevenção e diagnóstico do câncer colorretal, tais como a pesquisa de sangue oculto nas fezes, o enema opaco, a retossigmoidoscopia e a colonoscopia.
    A pesquisa de sangue oculto nas fezes se refere ao diagnóstico microscópico de sangue nas fezes do paciente, mesmo que o paciente não tenha percebido o sangramento. Nos casos com resultado positivo, o paciente deve ser encaminhado para a colonoscopia.
    O enema opaco é um método radiográfico (Raios X) em que se observa o intestino grosso após a introdução de contraste no intestino. Este método é pouco realizado para o diagnóstico de tumores de intestino, já que só observa lesões maiores e não permite a realização de biópsias.
    A retossigmoidoscopia é um exame endoscópico em que se observa o reto e o cólon sigmóide, locais do intestino grosso mais comumente afetados pelo câncer colorretal (70%), e é muito utilizado em check-ups. No entanto, devido ao aumento do número de casos de câncer em outros locais do intestino, este exame tem valor limitado atualmente. Mais do que isto, um resultado normal de retossigmoidoscopia não exclui de forma alguma a possibilidade de câncer em outro segmento do intestino grosso.
    A colonoscopia é o melhor exame para o diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com câncer colorretal, já que permite o exame de todo o intestino grosso através de endoscopia. Outra vantagem da colonoscopia é a possibilidade de diagnosticar e, ao mesmo tempo, ressecar os pólipos e outras lesões do intestino que poderiam se transformar em tumores malignos. Em alguns casos, a colonoscopia consegue retirar até mesmo pólipos que já apresentam características malignas, mas que ainda não se aprofundaram na parede do intestino, ou seja, trata o tumor maligno do intestino grosso no estágio mais inicial.
    O antígeno carcinoembrionário (CEA) é uma substância presente no sangue em níveis muito baixos. No entanto, nos pacientes com câncer de intestino grosso, principalmente nas fases mais avançadas, o CEA se apresenta aumentado.
   
    Os principais órgãos comprometidos por metástases de tumores colorretais são o fígado (principal) e o pulmão. O diagnóstico destas metástases é realizado através de exames de imagem, como ultra-sonografia, radiografia (Raios-X), tomografia computadorizada e ressonância magnética.

    Tratamento

    O tratamento para o câncer colorretal consiste na ressecção (retirada) do tumor, através de cirurgia. Durante a cirurgia, o tumor é retirado junto com os gânglios linfáticos próximos a ele, e que podem estar comprometidos. Em seguida, o intestino é reconstruído, unindo-se os segmentos que estavam próximos ao tumor. Felizmente, o organismo se adapta muito bem à retirada desta parte do intestino, e o seu funcionamento volta ao normal em alguns meses.
    Nos casos de tumores de reto, quando muito próximos ao ânus, após ressecado o tumor e reconstruído o trânsito intestinal, realiza-se uma colostomia de proteção. Colostomia é o nome dado à exteriorização do intestino grosso na parede abdominal, sendo que as fezes são coletadas em uma pequena bolsa fixada na pele do paciente. A colostomia de proteção é temporária, e tem como objetivo permitir uma melhor cicatrização do reto.
    Nos pacientes em que a musculatura do ânus foi comprometida pelo tumor do reto, deve-se realizar a retirada do reto e de todo o canal anal. Desta forma, o paciente necessitará conviver com uma colostomia definitiva. Deve-se lembrar, no entanto, que com o avanço das técnicas cirúrgicas e dos tratamentos adjuvantes (quimioterapia e radioterapia), este procedimento é cada vez menos comum.
    A cirurgia também tem como objetivo a identificação e tratamento de metástases, principalmente as localizadas no fígado.

    Quimioterapia e Radioterapia

    A cirurgia é a principal forma de tratamento para o câncer colorretal. No entanto, em alguns casos há a presença microscópica de tumor, e que não é completamente ressecada durante a cirurgia. Nestes casos, deve-se realizar a quimioterapia (cólon) ou a quimio/radioterapia (reto). Sabe-se hoje, que estes tratamentos aumentam a chance de cura dos pacientes em que o tumor não está apenas localizado na parede do intestino, e já atingiu os gânglios linfáticos ou outros órgãos.
    Nos tumores de cólon, a quimioterapia está indicada após a cirurgia, e é realizada naqueles pacientes em que houve comprometimento dos gânglios linfáticos, metástase ou cirurgia de emergência devido ao tumor intestinal (obstrução e perfuração do tumor).
    Nos tumores de reto, realiza-se quimioterapia associada à radioterapia, e estes tratamentos podem ser realizados antes ou após a cirurgia. Quando realizados antes da cirurgia, têm como objetivo diminuir o tamanho do tumor, reduzir a extensão do comprometimento dos gânglios linfáticos e facilitar a cirurgia. Após a cirurgia, tem as mesmas indicações que o tratamento para o câncer de cólon.

Existe vida após o Câncer...


O surgimento de novas técnicas de diagnóstico e os esforços de pesquisadores das mais diversas áreas sobre o câncer permitiram que avanços voltados para a cura do câncer fossem atingidos. Basta olharmos para a situação que ocorria há 10 ou 20 anos. Atualmente, é importante lembrar que o câncer é uma doença que, em alguns casos, só tem cura se detectado no início. No entanto, a alta incidência de câncer e o estágio em que, infelizmente, é detectada a maioria deles fazem com que o câncer continue sendo um estigma ou mesmo um tabu para muita gente. A falta de informação aliada à crença de que o câncer não tem cura acaba por gerar uma atitude de medo. Esse receio faz com a pessoa não queira saber se tem algum tumor maligno logo no começo da doença. É uma pena porque nos estágios iniciais as possibilidades de cura do câncer são bem maiores.

Se pensarmos em termos estatísticos, podemos afirmar que o câncer é a doença crônica mais curável atualmente. Cerca de 50% dos casos, nos países desenvolvidos, são curados. No Brasil estima-se que este número seja menor, devido ao fato de que os diagnósticos são feitos bem mais tardiamente. 

Podemos, portanto, concluir que há casos de câncer que têm cura e outros não. A probabilidade de cura depende basicamente do tipo de câncer e do seu estágio. Alguns tumores malignos têm alto índice de cura mesmo em fases avançadas. Outros tipos de tumores malignos que se espalham rapidamente pelo sangue, para outros lugares do corpo ou insistem em voltar, apesar dos tratamentos disponíveis já são mais difíceis e apresentam baixo índice de cura e mais complicações.

http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=2&id=473&menu=2 


A BATALHA CONTINUA, SEMPRE, TODOS OS DIAS, ENQUANTO EXISTE VIDA; EXISTE ESPERANÇA !

"A vida é maravilhosa se não se tem medo dela."
Charles Chaplin

Não tenham medo de enfrentar nada, nem quimioterapia, nem radioterapia, nem se quer cirurgia... 
Ahhh e depois do diagnostico; VIVA! Aproveite da melhor forma possível.
Pra você que é saudável; apóie o doente, faça de cada momento da vida dele inesquecível!

Boa Noite...










5 comentários:

Anônimo disse...

Amei!
Parabéns!

Anônimo disse...

Legal essepost tá de parabéns

Anônimo disse...

Passei por isso em 2003, sei muito bem como vc se sente...

carol disse...

Esse post é um alerta para as mulheres. Fazer o exame é importante.

Lucia disse...

Muito Bom o post

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